Agora
que o período de férias está a chegar ao fim estão aí, de novo,
muitas e enérgicas lutas contra estas politicas do governo PSD/CDS,
na resistência à ofensiva contra os direitos de quem trabalho,
contra o povo e o país.
De
entre tantas outras muito importantes, hoje quero dar enfoque à
Marcha Contra o
Desemprego
que a CGTP convocou o seu início para 5 de Outubro a partir de Braga
e Faro e que percorrerá muitas capitais de distrito para confluir em
Lisboa no dia 13 do mesmo mês.
O
MTD – Movimento dos Trabalhadores Desempregados, no dia 2 de
Agosto, em nota à comunicação social, dava a informação de um
encontro, ao mais alto nível, com a CGTP, onde manifestaram a sua
adesão e disponibilidade de envolvimento na mobilização e
participação nesta iniciativa.
Os
números do desemprego, um milhão e trezentos mil, são um alarmante
dado adquirido e o crescente número de famílias sem qualquer apoio
social é demonstrativo que este governo e esta política não
servem.
Quando
não se vislumbram medidas invertam este desastre social, o governo
anuncia estar na disposição de obrigar as pessoas com “rendimento
mínimo” a prestarem trabalho gratuito.
Quando
é sabido haver cada vez menos postos de trabalho o governo impõe
aos desempregados a “procura activa” de emprego.
Quando
a mobilidade se torna mais cara e difícil, o governo impõe aos
desempregados a apresentação quinzenal.
Quando
tudo se torna mais difícil para os trabalhadores no activo ou não,
o governo faz aprovar um código de trabalho que embaratece ainda
mais o trabalho e facilita os despedimentos.
Razões
para participar nas lutas e, em particular, na Marcha Contra o
Desemprego não faltam, todos temos a ver com isto, o desemprego não
é só um problema dos desempregados ele é acima de tudo um
problema da democracia, um problema de todos os trabalhadores, um
problema dos portugueses.
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