31.1.08

O PATETA DE S. PEDRO DO SUL

O azar bateu à porta de António Carlos Figueiredo, presidente da Câmara Municipal de S. Pedro do Sul quando, imediatamente à informação pública de que o executivo camarário, por sua proposta, tinha decidido atribuir a medalha de Ouro do concelho ao então ministro da saúde Correia de Campos, este foi demitido das suas funções.

O "boy" do PSD a quem deram "job" de presidir o executivo do município de S. Pedro do Sul, ficou deslumbrado com a promessa ministerial de instalar no concelho um Serviço de Urgência Básico (SUB).

Ao arrepio do clima de contestação nacional às medidas e políticas deste governo no que concerne à saúde dos Portugueses, este autarca, com intenções que provavelmente já não iremos conhecer, decide esta medida como que um direito das populações tenha que ser mendigado e pago com tais honrarias a quem foi eleito com o compromisso de garantir aos cidadãos o direito constitucional de acesso à saúde.

Se o conceito de António Carlos Figueiredo fosse levado a sério, o ouro extraído ao longo dos anos, nas minas de Penedono, não chegaria para tanta medalha uma vez que este teria que conferir tal distinção aos trabalhadores da Câmara Municipal que com zelo e profissionalismo desempenham as suas funções, aos contribuintes que com os seus impostos garantem a concretização das medidas por ele decididas etc...

Mas, voltando ao assunto, estou curioso relativamente à posição da nova ministra da Saúde acerca desta promessa de Correia de Campos e, se a obra se concretizar, quantas medalhas irá "custar".

"Patetices" de um boy do "CAVAQUISTÃO"

25.1.08

Ministro da Economia



Este Manuel não é como os outros...


«Não há mês que este homem não dê barraca...» dizia-me há dias um amigo a propósito do último "devaneio" de Manuel Pinho.
Desta vez o homem apareceu a acenar com o fantasma da deslocalização da PSA/CITROËN de Mangualde para outro País.
Responsáveis da multinacional e trabalhadores e autarcas vieram a terreiro, de imediato, desmentir o ministro.
Como que a propósito, desta vez, em Janeiro, em periodo de reuniões em torno das revisões salarias, este membro do governo identificava as razões da presumivel deslocalização à falta de terrenos na zona envolvente à fábrica existente.
Momentos houve, a propósito de outras empresas do mesmo sector, que este senhor fez intervenções colocando a questão dos direitos e salários como condicionante à permanência dessas unidades fabris em Portugal.
Que se desengane quem pensa que este tipo de discurso, ou o feito na China, que o tornou famoso, são "umas tolices do ministro" como já ouvi.
Este tipo de abordagem, claramente ao serviço dos grandes grupos económicos, tem subjacente a intenção de condicionar, directa ou indirectamente, os direitos e os salários dos trabalhadores.





Estou convicto que os trabalhadores da PSA/Citroën em Mangualde não embarcaram nem se deixarão condicionar com este tipo de abordagens.







Já agora, seria bom que os salários destes trabalhadores se fossem aproximando dos de outros de empresas do sector da montagem automóvel em Portugal.

SALAZAR

A RTP deu a notícia de que alguém tinha quebrado a fotografia do ditador, na sua campa, no cemitério do Vimieiro em Santa Comba Dão.

Este acontecimento serviu, desde logo, para dizer que tinham sido postas novas "achas na fogueira da discórdia" em torno do pretendido museu de Salazar que alguém já classificou de colecção de amontoado de "tarecos" para atrair a peregrinação fascista.

Quem vai a cemitérios sabe o quão frequentes são os casos de vandalismo, roubo etc...

Desta vez foi na campa de Salazar, mas julgo ser abusivo estabelecer um paralelismo com as divergências existentes em torno do referido museu.

Mas, se houvesse algum motivo justificativo do estabelecimento dessa conexão, a primeira pergunta a fazer seria, a quem serve este tipo de acontecimentos?

Vamos ficar atentos, os inimigos dos valores de Abril dar-nos-ao novas pistas.

Faço votos que o Povo de Santa Comba Dão não permita e dê resposta clara ao oprtunismo e a lógicas manipuladoras bem conhecidas dos tempos em que o monárquico do Vimieiro era presidente do conselho de ministros da República Portuguesa.

22.1.08

"Desemprego no Futebol?"

Os portugueses vivem hoje a mais grave situação de desemprego de há muitos anos a esta parte.
As causas de tal situção são por demais conhecidas, paralelemente ao desmantelamento dos sectores produtivos e a introdução de leis (muitas) facilitadoras dos despedimentos e promotoras de baixos salários, o número de desempregados cresce de tal forma que nem as artimanhas estatísticas conseguem esconder.
O partido socialista que fez campanha eleitoral assente na promessa da criação imediata de 150 mil novos postos de trabalho mas, enquanto Governo, não só os não criou como permitiu que o problema não parasse de se agravar.
Numa linha de desculpabilização, à boa maneira de "mau pagador", o governo de PS e seus acólitos tentam vender a ideia de que o grande problema na colocação dos trabalhadores desempregados reside na sua falta de formação e qualificação tendo decidido, para corrigir tal problema, criar um conjunto de cursos que mais não são que a "peneira" com que nos querem esconder o real problema.
Mas, se é verdade haver cursos onde algumas pessoas ainda visualizam, ao fundo do túnel, a possibilidade de poderem acalentar a esperança de conseguir um emprego, o retratado nesta página, para "JOGADOR (a) de FUTEBOL", da responsabilidade do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), representa uma provocação a quem todos os dias acorda com um único e dramático pensamento, o de encontrar um emprego que lhe garanta o "pão" e uma vida digna.
Tomo a liberdade para sugerir a urgência da mudança de Governo e de Política como elemento determinante à resolução do problema do emprego em Portugal.

21.1.08

"OS SALÁRIOS"

Houve por aí muita gente que "embandeirou em arco" por, em sede de concertação social, os "parceiros" e governo terem feito o acordo de um plano de crescimento progressivo do Salário Mínimo Nacional - SMN para culminar em 2011 no valor de quinhentos euros.

Se na altura tive muitas dúvidas no que tem a ver com a forma e com o conteúdo do acordo, hoje essa dúvida desapareceu completamente.

Os sucessivos aumentos de preços incidindo, os mais recentes, em produtos de primeira necessidade e se a estes lhes somarmos os aumentos que se verificaram nos combustíveis, transportes, taxas de juro, rendas de casa, saúde, educação, etc..., facilmente concluímos que os 500€ de 2011 irão valer muito menos que os 426€ de hoje.
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