22.4.13

No Congresso da UGT esqueceram que o OMO lava mais branco...

O Congresso tinha que ser feito, a idade impunha a substituição do Proença, o senhor que se segue é mais do mesmo, com mais limitações é certo, mas propósitos semelhantes.

Outra coisa não se poderia esperar de uma "central Sindical"(!?) criada com meios exteriores e a partir de partidos como PS e PSD (partidos da triste situação) com o objectivo central de quebrar com a unidade dos trabalhadores na sua luta sindical e servir de moleta aos interesses do grande capital.

É disto que é feita a história da UGT, estrutura que tendo, de facto, muito pouca sustentação no mundo de trabalho é catapultada para as primeiras páginas dos jornais pelo seu papel naquilo a que chamam de concertação social que mais não é o fórum, antecâmara das medidas gravosas que têm ao longo do tempo prejudicado os trabalhadores portugueses, o país.

Com muito pouco para dizer, mais não se esperava, as mais importantes intervenções dos quadros desta "agremiação" não foi além da valorização da dita concertação e da diabolização da luta nas empresas e locais de trabalho, a luta na rua. Uma lógica de trabalho sindical que afasta os principais interessados, os trabalhadores, da intervenção e decisão em matérias que a eles e só a eles diz respeito.

Os media portugueses não se cansaram em valorizar o que UGT pretendia valorizar e diabolizar o que esta pretendia diabolizar, só que com isto, colocaram o dedo na ferida, com isto tornaram evidente o papel de uns e de outros.

Num momento de desastre nacional em que é imperativo uma ruptura com esta política começando, desde logo, pelo imediato derrube do governo veja-se a UGT a afirmar-se disponível para continuar o diálogo da traição que tem vindo a fazer desde a sua criação.

Sim, TRAIÇÃO aos trabalhadores e ao país, fazendo-os (UGT) tão responsáveis, com o PSD/CDS e PS, pelo preocupante momento que atravessamos.

Há muito que os trabalhadores, nos locais de trabalho, deram conta do verdadeiro papel deste "cavalo de Troia" do capital e, por isso mesmo, o movimento de massas, as lutas nas empresas e na rua, mesmo que condicionadas por pressões, medos e pelo papel de uma comunicação social ao serviço do capital, têm uma incontestável importância e expressão.

A luta continua... 

4.1.13

Um ano difícil?

O alarme está dado, a situação económica e financeira dos portugueses vai piorar. O Tribunal de Contas diz-nos que os ministérios nada fizeram para reduzir as suas despesas de funcionamento, o Presidente da República envia para o Tribunal Constitucional um pedido de fiscalização de algumas (3) matérias do OE para 2013, o Benfica ganha seis a zero ao Rio Ave, o Pinto da Costa continua feliz com a sua brasileira, o Vale e Azevedo vê negado mais uma vez o seu pedido de habeas corpus, a novela "Casa Pia" continua com mais uns tantos folhetins, o Alberto João Jardim não para de gozar com a rapaziada, a maioria das Câmaras Municipais estão na pré-falência, o governo das privatizações nacionaliza bancos falidos ou usa o nosso dinheiro para manter os lucros dos accionistas, a União Europeia recebeu o Prémio Nóbel da Paz, do Afganistão pouco ou nada se sabe, do Iraque o mesmo, o Hugo Chavez está muito doente e o mundo capitalista deseja-lhe a morte mais cruel, a UGT diz que rasga o acordo que fez, o Gaspar continua com muito boa disposição...enfim, o mundo não parou, o mundo não pára.

A CGTP marcou mais uma luta nacional para Fevereiro, os trabalhadores resistem nas empresas e exigem os seus direitos..., a luta continua mais ou menos silenciosa, as consciências evoluem e um outro «sol brilhará para todos nós».

A todos que me leem um bom ano. 
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