Mulher
De vida, tão dura.
Que olhas o mundo com tanta ternura,
mesmo quando cheia de tanto cansaço
do trabalho feito em horas, a eito,
com filhos que choram, pedindo atenção,
que tu adormeces com uma canção,
que não te apetece mas tens que cantar.
E cantar... baixinho,
com forças perdidas por tanta jornada,
sem que dela venhas a ser compensada
e até te condenem sem culpa formada.
Mas tu lhes dirás: sou mãe.
Sou amante.
Sou mulher inteira.
Sou trabalhadora.
Sou mulher que luta.
Sou emancipada!
Helena Chainho
/8. Marco. 2004
1 comentário:
Olá, José!
Ora aqui está um belo poema sobre a mulher. Ele há tantos... E sempre batendo no mesmo ponto: a mulher é e faz realmente tanto e é tão pouco considerada pela sociedade desorganizada em que vivemos. Mas isto só mudará com novos paradigmas, novos modelos económico-financeiros e políticos também!
Dia 12 vou à manif. Mas tenho escrito que "nada vai adiantar aos jovens manifestarem-se. Vai ser mais ou menos tempo perdido! Os jovens têm de jogar o jogo da democracia e formarem um partido que apresente um programa credível com nomes credíveis para um governo a sério! Por isso, convido a todos levarem no dia 12 uma folha com: PARTIDO DA JUVENTUDE PORTUGUESA, já!
Concorda?
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