(Centro de Trabalho - sede- do PCP em Viseu, 1º andar, na manhã do dia seguinte ao "assalto",
tendo o seu interior ficado completamente destruído)
tendo o seu interior ficado completamente destruído)
Depois dos assaltos e destruição de sedes, dos atentados e perseguições a militantes do PCP por ocasião do “verão quente” de 1975 levados a cabo por gente ao serviço da extrema direita, animados pelos partidos da direita portuguesa com a cúmplice cobertura do Partido Socialista de Mário Soares que com as suas ligações à CIA e ao então embaixador dos Estados Unidos em Portugal, em muitas regiões do país se tornou muito difícil, aos comunistas e outros democratas exercerem o seus mais elementares direitos de cidadania.
Muitos foram os que perderam os seus empregos, viram as suas casas, automóveis e outros bens alvo de acções bombistas, tiveram que mudar de residência, assumiram uma postura quase que de clandestinidade.
Este clima de justificado medo demorou anos a esbater-se com gravíssimas consequências para a vivência democrática naquela região onde a igreja, a católica, utilizou todos os meios ao seu alcance, e eram muitos, para dar cobertura a todo o tipo de acções anti-comunistas.
Escrevo sobre este assunto com o objectivo de contribuir para a memória e, de certa forma, “espicaçar” outras pessoas para a partilha de vivências dessa época, no sentido de contrariar uma certa tendência que por aí vai fazendo escola de tentar branquear, modificando, a história.
Se é verdade que algumas das pessoas que sofreram na pele todo esse tipo de agressões já não se encontram entre nós, outros ainda podem e devem dar o seu testemunho.
Durante muitos anos foi difícil aos membros do PCP, naquele distrito, assumir-se como tal sem que não fossem, desde logo, objecto de censura, mas também foi pela coragem, exemplo e persistência de muitos desses e de outros comunistas que as nuvens negras do reaccionarismo dominante se foram afastando.
Hoje comemoram-se Abril e Maio em plena praça da República (rossio) em Viseu, no Largo Dr. Couto (praça central) em Mangualde, na principal avenida de Lamego e por tantos outros locais do distrito mas nem sempre assim foi, houve condicionamentos, agressões, todo o tipo de provocações para que naquele distrito Abril não fosse Abril.
Noutra oportunidade trarei outros testemunhos
Até lá
Muitos foram os que perderam os seus empregos, viram as suas casas, automóveis e outros bens alvo de acções bombistas, tiveram que mudar de residência, assumiram uma postura quase que de clandestinidade.
Este clima de justificado medo demorou anos a esbater-se com gravíssimas consequências para a vivência democrática naquela região onde a igreja, a católica, utilizou todos os meios ao seu alcance, e eram muitos, para dar cobertura a todo o tipo de acções anti-comunistas.
Escrevo sobre este assunto com o objectivo de contribuir para a memória e, de certa forma, “espicaçar” outras pessoas para a partilha de vivências dessa época, no sentido de contrariar uma certa tendência que por aí vai fazendo escola de tentar branquear, modificando, a história.
Se é verdade que algumas das pessoas que sofreram na pele todo esse tipo de agressões já não se encontram entre nós, outros ainda podem e devem dar o seu testemunho.
Durante muitos anos foi difícil aos membros do PCP, naquele distrito, assumir-se como tal sem que não fossem, desde logo, objecto de censura, mas também foi pela coragem, exemplo e persistência de muitos desses e de outros comunistas que as nuvens negras do reaccionarismo dominante se foram afastando.
Hoje comemoram-se Abril e Maio em plena praça da República (rossio) em Viseu, no Largo Dr. Couto (praça central) em Mangualde, na principal avenida de Lamego e por tantos outros locais do distrito mas nem sempre assim foi, houve condicionamentos, agressões, todo o tipo de provocações para que naquele distrito Abril não fosse Abril.
Noutra oportunidade trarei outros testemunhos
Até lá
2 comentários:
Agora é só campanha?
Balta
ola vim conhecer teu cantinho e gostei.voltarei
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