27.8.12

Marcha Contra o Desemprego


Agora que o período de férias está a chegar ao fim estão aí, de novo, muitas e enérgicas lutas contra estas politicas do governo PSD/CDS, na resistência à ofensiva contra os direitos de quem trabalho, contra o povo e o país.

De entre tantas outras muito importantes, hoje quero dar enfoque à Marcha Contra o
Desemprego que a CGTP convocou o seu início para 5 de Outubro a partir de Braga e Faro e que percorrerá muitas capitais de distrito para confluir em Lisboa no dia 13 do mesmo mês.

O MTD – Movimento dos Trabalhadores Desempregados, no dia 2 de Agosto, em nota à comunicação social, dava a informação de um encontro, ao mais alto nível, com a CGTP, onde manifestaram a sua adesão e disponibilidade de envolvimento na mobilização e participação nesta iniciativa.

Os números do desemprego, um milhão e trezentos mil, são um alarmante dado adquirido e o crescente número de famílias sem qualquer apoio social é demonstrativo que este governo e esta política não servem.

Quando não se vislumbram medidas invertam este desastre social, o governo anuncia estar na disposição de obrigar as pessoas com “rendimento mínimo” a prestarem trabalho gratuito.

Quando é sabido haver cada vez menos postos de trabalho o governo impõe aos desempregados a “procura activa” de emprego.

Quando a mobilidade se torna mais cara e difícil, o governo impõe aos desempregados a apresentação quinzenal.

Quando tudo se torna mais difícil para os trabalhadores no activo ou não, o governo faz aprovar um código de trabalho que embaratece ainda mais o trabalho e facilita os despedimentos.

Razões para participar nas lutas e, em particular, na Marcha Contra o Desemprego não faltam, todos temos a ver com isto, o desemprego não é só um problema dos desempregados ele é acima de tudo um problema da democracia, um problema de todos os trabalhadores, um problema dos portugueses.

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